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O Japão acredita que o bombardeio do Irã pelos EUA demonstra sua disposição de "acalmar" a situação.
O governo japonês disse na segunda-feira que as "ações" [bombardeios] dos Estados Unidos no Irã "demonstram sua determinação em acalmar a situação" e impedir que Teerã adquira armas nucleares.
Em uma declaração, o ministro das Relações Exteriores japonês, Takeshi Iwaya, expressou a posição do Japão sobre o envolvimento de Washington no conflito entre Irã e Israel, depois que o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, evitou expressar apoio ao bombardeio americano às instalações nucleares iranianas no dia anterior.
"O Japão acredita que o mais importante de tudo é acalmar a situação o mais rápido possível. Ao mesmo tempo, a aquisição de armas nucleares pelo Irã deve ser impedida", afirmou o comunicado do Ministro das Relações Exteriores japonês.
"Em meio às circunstâncias extremamente difíceis que cercam a questão nuclear iraniana, os Estados Unidos têm buscado o diálogo com afinco", enfatizou Iwaya. "O Japão entende que as ações dos Estados Unidos demonstram sua determinação em acalmar a situação e, ao mesmo tempo, impedir que o Irã adquira armas nucleares", acrescentou o ministro das Relações Exteriores japonês no comunicado.
O Japão, um país com recursos energéticos limitados, depende muito do Oriente Médio para seu fornecimento de hidrocarbonetos.
Após a escalada do conflito no Oriente Médio, o governo japonês também começou, nos últimos dias, a evacuar seus cidadãos e familiares residentes no Irã e em Israel, via países terceiros. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, aproximadamente 200 cidadãos japoneses permanecem no Irã e outros 1.000 residem em Israel. (EFE)
EL PAÍS